Por mais que o vinho seja muito mais apreciado no Brasil hoje do que há quinze anos, não podemos afirmar que é uma bebida popular.
Ainda reservamos nossas garrafas para um jantar mais elaborado, ou para um momento raro. O vinho é sinônimo de cerimônia, ritual, talvez pelo custo um pouco mais alto, talvez pela aura de coisa importada, especial.
Por isso, num almoço do dia a dia, a maioria das pessoas nem cogita uma taça de vinho. Talvez porque seja um momento rotineiro, talvez porque estamos dando uma pausa no trabalho e não queremos voltar alterados pelo álcool.
Mas acredito que uma tacinha de vinho no almoço pode trazer muitos benefícios: um relaxamento sutil que nos faz realmente parar e descansar a mente antes de voltar para o trabalho, o prazer do vinho pelos seus sabores e, claro, toda a parte dos benefícios para a saúde.
Mas é importante considerar algumas coisas. É melhor que os vinhos tenham menos álcool, assim não dá aquela preguiça no meio do dia.
E a quantidade: sirva meia tacinha. Uma garrafa acaba durando praticamente uma semana. Não, o vinho não vai estragar –ele não é tão frágil assim.
Guarde na geladeira ou na adega fechado e você tem vinho para a semana toda.
O mais importante: não precisamos harmonizar tudo o tempo todo. Estamos falando de comidas simples, do dia a dia. Arroz, feijão, um filezinho, um peixinho grelhado, uma salada. O ideal é se soltar, desfrutar da tacinha e seguir o dia relaxado.
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